Reproduzo
aqui meu artigo publicado no blog Televisual em 30/03/2012.
Desde que foi apontada em 2010 como uma das principais
novas tendências pelo MIT Technology Review, a TV social (leia mais aqui
e aqui)
segue sendo o hot topic na pauta de
executivos de emissoras e de publicidade nos EUA. Afinal, a repercussão nas
mídias sociais está se tornando cada vez mais o termômetro da popularidade de
um programa de TV ou marca, e empresas especializadas em métricas para a TV social (como a BlueFin Labs) já se autoproclamam o “novo Nielsen” (ou Ibope, no caso do
Brasil). Apesar de ser um pouco cedo para jogar fora os velhos índices
de audiência, sem dúvida seria miopia criar, hoje em dia, um programa ou campanha
publicitária sem levar em consideração o seu potencial de interatividade e de
viralização na rede.
No Brasil o assunto ainda não pegou fogo de verdade, apesar de já existirem artigos na mídia sobre o poder da segunda tela e seus aplicativos. Talvez o lançamento de um best seller como Social TV, de Mike Proulx e Stacey Shepatin - o primeiro livro a se dedicar exclusivamente ao assunto - seja o incentivo que nos falte. Por enquanto ainda não há previsão de lançamento em português, mas quem sabe o sucesso que o livro está fazendo lá fora estimule uma de nossas editoras a investir.
No Brasil o assunto ainda não pegou fogo de verdade, apesar de já existirem artigos na mídia sobre o poder da segunda tela e seus aplicativos. Talvez o lançamento de um best seller como Social TV, de Mike Proulx e Stacey Shepatin - o primeiro livro a se dedicar exclusivamente ao assunto - seja o incentivo que nos falte. Por enquanto ainda não há previsão de lançamento em português, mas quem sabe o sucesso que o livro está fazendo lá fora estimule uma de nossas editoras a investir.
Apesar da realidade do
livro parecer um pouco distante da nossa (afinal serviços de VOD e streaming,
como NetNow, Netflix e iTunes, só chegaram aqui ano passado), acredito em três
pontos cruciais que não podem ser menosprezados pelos anunciantes e
executivos de marketing:
Primeiro: De acordo com a pesquisa da Motorola Mobility, além de serem os consumidores da América Latina que mais usam
dispositivos móveis para ver TV, os brasileiros gastam 6 horas por dia em redes sociais, número
semelhante à média global. O estudo reforça
a questão de que as redes sociais mudaram a experiência de ver televisão no
país: 43% já usaram as mídias sociais para recomendar um programa à outra
pessoa, e 82% responderam que usaram a TV social em 2011.
Segundo: No país das novelas, onde a cultura do “você viu ontem à noite?” já faz parte do DNA da população,
o prazer do programa em tempo real fala mais alto. Alguns exemplos de que a TV
social está bem viva no país: a reprise de Vale Tudo em 2011 colocou o Viva na liderança entre os canais pagos entre 0h45 e
1h45, e muito desta popularidade se deu graças à conversação gerada em tempo
real nas redes sociais; o último capítulo de Fina Estampa bateu recorde ao colocar a novela nos Trending Topics na categoria Brasil e Worldwide; e
para não ficar só nas novelas, há poucos dias o Universal Channel fez um ação
do tipo "Watch and Tweet" durante a
estreia da nova série Smash no Brasil.
Terceiro: Nossa posição é vantajosa à medida que podemos aprender com
os casos de tentativa e erro das marcas no hemisfério norte. Quando nossa
realidade de mercado estiver mais próxima à do mercado americano, já saberemos
quais as estratégias que fracassaram e quais funcionaram.
Enquanto a edição em português não
sai, aqui está um trecho da entrevista do autor concedida ao blog Lost Remote:
INTONOW:
O
QUE O INSPIROU A ESCREVER O LIVRO?
Existem várias fontes que discutem as
transformações do mercado televisivo atual, mas mesmo assim eu sentia falta de
algo que "ligasse os pontos" e analisasse o que todas estas mudanças
significam para os anunciantes. A publicidade costumava ser simples, mas hoje a
televisão transcende veículos, canais e plataformas. Apesar de esta nova
realidade ser emocionante, ela também se torna cada vez mais complicada (e
intimidante) para as marcas. A TV voltou a ser uma "mídia nova". Por
isso, escrevemos o livro para que fosse um guia para as marcas, à medida que
elas experimentam e aprendem a lidar com estas transformações.
VOCÊ
PODERIA RESUMIR O LIVRO EM 140 CARACTERES?
Sim, até em 130: “Como marketeiros podem
atingir e envolver a audiência combinando a estratégia de TV com a web, mídias
sociais e plataformas móveis”. Este na verdade é o subtítulo do livro.
E para
finalizar, alguns dos vídeos sobre dois apps da TV social que são citados no livro:
MISO SIDESHOW:
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Interessado em marketing de experiência, segunda tela, engajamento de fãs e na aplicação da narrativa transmídia e do storytelling na comunicação de sua empresa? Então dá uma conferida no curso STORYTELLING E TRANSMÍDIA PARA MARCAS da Escola de Criação ESPM-Sul. Matrículas abertas.
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