Na segunda-feira passada, durante o premiado programa de viagens No Reservations, o Travel Channel usou a seguinte chamada sete vezes durante a transmissão: “Anthony Bourdain [o apresentador do programa] está twittando ao vivo em @noreservations”. E este foi o resultado:
A linha amarela significa menções ao @noreservations, e a linha azul mostra os novos seguidores. Os tweets de Bourdain, além de serem divertidos e inteligentes, complementavam a história apresentada no programa, e a audiência claramente aprovou. Somente naquela segunda-feira, Bourdain ganhou 10.000 novos seguidores, dos quais 3.000 foram adquiridos durante os 60 minutos de duração do programa.
Robin Sloan, do Twitter Media, escreveu: “O Travel Channel provou que a estratégia de integração entre TV e Twitter é simples mas poderosa. Um modelo para ser seguido por qualquer programa de TV. 1) Twitte ao vivo durante um episódio. 2) Avise seus telespectadores via chamadas na TV. 3) Então incentive-os a twittar também.”
Ainda naquela semana, a NBC usou o hashtag #winning na chamada promocional do programa de reportagens Dateline, que ia ao ar sexta-feira. O hashtag referia-se ao agora famoso bordão do ator Charlie Sheen, tema daquele noite. Desde então, #winning e #tigerblood se tornaram ainda mais populares no Twitter, e o programa Dateline apareceu como um dos top trending topics do site na noite de sexta-feira.
Fontes: Lost Remote e Twitter Media
2 comentários:
Isso mostra como as mídias estão integradas e isso será o futuro, principalmente quando televisão e internet forem apenas mais um recurso na televisão do futuro.
Não sei se isso é bom! A cultura se massificará de tal maneira, que seremos todos filhos da burrice compartilhada. As celebridades puxarão a audiência nas mídias sociais e aí...
Não sei se você concorda, mas a máxima "Toda unanimidade é burra" servirá no exemplo em questão.
Oi! Ninguém sabe se isso é realmente bom. Acredito que como toda grande mudança nas formas de comunicação e interação, estamos ao mesmo tempo fascinados e temerosos, tal como estávamos nos anos 50 com a chegada da TV e nos 90 com a internet. A tal máxima "toda unanimidade é burra" que vc fala –e eu concordo- sempre vai ser verdade, mas não há garantias de que essa nova convergência vai ser um fator agravante. Mas uma coisa é certa: a audiência televisiva não é mais passiva como no passado, ela hoje é mais crítica e mais cética, e nesse sentido o Twitter pode ser uma excelente ferramenta anti-unanimidade. A unanimidade pode estar nos tópicos (monitorados por hashtags e trending topics) mas não nas opiniões. Não estamos necessariamente concordando, estamos opinando. Isso por si só já nos separa do público do passado, especialmente a geração mais nova. Sempre existirão - com ou sem Twitter - unanimidades burras, cultura massificada, e assuntos como #CharlieSheen, #BBB, #Sandy, mas nas últimas semanas #Kadafi e #Scliar também foram trending topics. Será que sou muito otimista? ;-)
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