No último dia 15 a cidade de San Francisco transformada em Gotham
City para realizar desejo de Miles, um garotinho de 5 anos que luta contra o
câncer desde os dois anos de idade. O "Bat Kid", como ficou
conhecido, desfilou vestido de Batman pelas ruas e a população compareceu em
massa para apoiar.
Macaca velha publicitária, normalmente sou imune a estas
coisas. Mas desta vez o cinismo que vem com muitos anos nesta profissão
deu lugar a um genuíno nó na garganta. Não sei se foram as imagens do pitoco
marchando todo prosa, que se espalharam rapidamente pela web, ou talvez a
minha surpresa pela quantidade de pessoas que entrou na brincadeira para tornar
a experiência (dele e delas) mais real. Algo nesta ação me tocou fundo, e acredito
que possa ser a comprovação de uma teoria que há muito venho explorando: ficção,
fantasia, imaginação, suspensão da descrença, make believe, storytelling, chame
do que quiser, nos faz humanos.
Se não quiser acreditar em mim, acredite em Jonathan
Gottschall, que explica em seus livros como
o cérebro humano evoluiu a ponto de inventar mundos que não existem. Para ele, a nossa capacidade de
desfiar uma narrativa é o que nos torna especiais.
"Homo sapiens (wise man) is a
pretty good definition for our species. But Homo fictus (fiction man) would be
about as accurate."
Abaixo algumas imagens compartilhadas nas redes sociais, além de um "vine" de agradecimento do Presidente Barack Obama (sim meus caros, a Casa Branca possui perfil no Vine).
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