31 agosto, 2011

Star Wars no tempo do cinema mudo



Ah, fãs... A criatividade de vocês realmente não tem fim. Esta é uma experiência única: como seria assistir às lutas em Star Wars sem o típico efeito sonoro dos sabres de luz? E Darth Vader dizendo “Luke I’m your father” sem a clássica voz de James Earl Jones? Priceless.


Este fan video foi criado em 2007 por San, Tom D. e Mr. Bastard, para o site “Move your Mool”. Mais detalhes nos créditos finais.


30 agosto, 2011

E “INSIDE” segue



A experiência social Inside (que já expliquei aqui porque não chamo de filme nem de websérie ou game) ainda não terminou. Apesar de no episódio 8, postado dia 4 de agosto, Christina ter sido libertada, ainda existem perguntas centrais que permanecem sem resposta. Embora o vídeo tenha sido chamado de “final”, ainda não se sabe quem era o sequestrador, nem qual o motivo do sequestro.

Mas o suspense está com os dias contados. A data para o lançamento do filme Inside foi finalmente anunciada. A estreia será dia 6 de setembro, e será online, no site oficial do projeto.  Neste dia - teoricamente - todas as perguntas serão respondidas. Mas a longa espera e todo mistério em torno da data de lançamento só contribuiu para aumentar o clima de expectativa entre os fãs, que, mesmo depois da "pseudo" conclusão de 4 de agosto, seguem deixando comentários e recados na página de Christina Perasso no Facebook.


E tamanho foi o envolvimento gerado pelo projeto que um fan video acaba de ser postado no YouTube. Trata-se de um tributo, onde participantes de diferentes localidades agradecem aos produtores pela incrível experiência. Tudo indica que o pessoal do marketing da Intel e da Toshiba já tem motivos suficientes para estourar aquela garrafa de champanhe.

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29 agosto, 2011

Dica de livro: "Marshall McLuhan: You Know Nothing of My Work!"


Já falei no post The medium is the MASS-age sobre o centenário de McLuhan. O ilustre teórico cujas ideias revolucionaram por completo a comunicação no século XX completaria 100 anos em julho deste ano. Sua visão quase profética da sociedade ocidental permanece tão atual quanto seu conceito de “Aldeia Global”.

E para quem se interessa pelas temáticas da comunicação e da era digital, o novo livro do escritor canadense Douglas Coupland (autor do best-seller de 1991, Generation X) é um achado. Marshall McLuhan: You Know Nothing of My Work! (uma referência à cena de Annie Hall em que Woody Allen convoca McLuhan para ajudá-lo a ganhar um argumento) é mais do que uma mera biografia do ilustre teórico. Ele acaba por nos levar a uma reflexão sobre as mídias sociais e as novas formas de absorver e digerir informação.

Baseando-se no argumento da década de 60 de McLuhan, de que a imprensa precisaria se adaptar à nova realidade das mídias eletrônicas para sobreviver (como no caso das revistas LIFE e MAD cujo formato enfatizava a imagem), Coupland (talvez ironicamente, talvez não) formatou seu livro de uma maneira que remete à linguagem da internet. O mais interessante é que tal formato - com capítulos curtos, prosa leve, blocos de texto intercalados por inúmeras citações (além de integrar web memes como os conhecidos “name generators”) - não interfere na qualidade do conteúdo. Muito pelo contrário, o texto flui e é surpreendentemente cativante e bem pesquisado. Realmente uma ótima leitura.
-Sir, you know nothing of my work! (Anne Hall, 1977)

26 agosto, 2011

Chairman do Google é convidado especial do Edinburgh Television Festival



Sinal dos tempos: Eric Schmidt, presidente executivo do Google, será a primeira pessoa de fora do setor de broadcasting a apresentar o discurso de encerramento do primeiro dia do prestigiadíssimo Edinburgh International Television Festival deste ano. O MacTaggart Lecture, como é conhecido, acontece na noite desta sexta-feira, e é normalmente destinado a nomes do primeiro escalão da BBC, do Channel Four, da ITV, e até a algumas personae non gratae como James e Ruppert Murdoch. Mas a honra do MacTaggart Lecture até hoje não havia sido concedida a alguém - teoricamente - de fora do setor.
Eric Schmidt no
festival: sinal dos tempos

De acordo com 
James Robinson, do Guardian, a mensagem central do discurso será clara e direta: "Google needs you". Ao que parece, trata-se de uma tentativa de esquecer as disputas em relação a patentes e copyrights e oferecer o cachimbo da paz ao setor televisivo. A intenção de 
Schmidt é acalmar os ânimos (especialmente após o Google ter adquirido a Motorola, o que torna a empresa a maior fornecedora de decodificadores de TV por assinatura do mundo) e assegurar a todos que o Google não é uma ameaça ao setor e sim um parceiro em potencial, e que o caminho é a colaboração.



24 agosto, 2011

Warhol TV – Muito além dos 15 minutos

Longe de serem tão conhecidos quanto seus quadros de celebridades e Polaroids, os programas de TV do mestre da pop art são o tema central da mostra Warhol TV, que chegou a São Paulo depois de passar pelo Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Paris e Lisboa. Os vídeos, que fazem parte do acervo do Andy Warhol Museum em Pittsburgh, apresentam um verdadeiro panorama da diversidade do universo deste polêmico artista multimídia.

Warhol sempre teve um enorme fascínio pela televisão, como mostram os seus diários. É dele a célebre frase: "Cable TV is the ultimate America". E, após comprar um equipamento de vídeo portátil em 1970, começou a desenvolver seus próprios programas. 


A TV era o meio ideal para dar sequência a outro de seus projetos: a revista Interview, lançada em 1969. Assim, em 1982 lançou Andy Warhol's TV, e em 1986 desenvolveu Andy Warhol's Fifteen Minutes para a recém lançada MTV. Nestes programas entrevistou artistas e celebridades do calibre de Liza Minelli, Jean-Michel Basquiat, Debbie Harry e Steven Spielberg.

Warhol entrevista o jovem Jean-Michel Basquiat
Os vídeos apresentados na mostra incluem seriados, comerciais, talk shows, vídeo clips, depoimentos, e até um reality show, todos produzidos e/ou atuados pelo artista entre os anos 70 e 80. Saturday Night Live e Debbie Harry and Friends, além dos já mencionados acima, estão entre eles. Entre os mais interessantes estão: um screen test feito com Marcel Duchamp na Factory e uma entrevista com o jovem cineasta Steven Spielberg. É possível assistir também ao trecho da série de TV Love Boat no qual ele interpreta a si mesmo, numa participação mais do que desastrosa (Warhol era notório por ser incapaz de decorar falas).

A exposição não deixou de incluir a sua morte: a seção intitulada O Último Show
 apresenta a missa fúnebre do artista, realizada em 1987 na Igreja de St. Patrick, em Nova York.



21 agosto, 2011

Menos Que Nada – Teaser #2



Como comentei aqui, o Gerbase me convidou para criar uma série de teasers que brincassem com a imaginação do público e gerassem curiosidade antes do seu novo  longa-metragem, Menos Que Nada, ser lançado. 

O resultado final foram quatro teasers de aproximadamente 2 minutos, montados com a ajuda do querido Germano Oliveira (e muita cafeína!). O primeiro foi lançado em junho deste ano. O segundo acaba de ficar pronto, e já traz a trilha original, que está belíssima.



Assista abaixo ao teaser #2:



19 agosto, 2011

Papo Transmídia




Henry Jenkins e o fundador do blog WorkBook Project, Lance Weiler, trocam idéias sobre transmídia storytelling e cultura participativa no video “If it doesn’t spread it’s dead” (algo como “Se não se espalha, está morto”).

Abaixo a primeira parte do vídeo. O restante pode ser encontrado no WorkBook Project.

Parte 1 - A Conversation on Transmedia





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18 agosto, 2011

O genial J.J. Abrams e sua "caixa de mistérios"

Neste vídeo (com legendas em português), J.J. Abrams fala do seu fascínio pelo mistério e pelo storytelling, paixões que ficam evidentes nos seus trabalhos, em especial na série LostEntenda como funciona uma das mentes mais criativas da atual indústria do entretenimento. Apesar de não ser um vídeo recente, é interessante revê-lo já que Super 8 - seu novo filme produzido pelo ídolo de infância Steven Spielberg - acaba de entrar em cartaz nos cinemas.



16 agosto, 2011

Saul Bass: o gênio minimalista


E se a abertura de "Lost" fosse criada por Saul Bass?


Saul Bass foi um talentoso designer gráfico americano que, além de criar a identidade visual de marcas internacionais como AT&T, Minolta e Warner, ficou mundialmente famoso pelas suas aberturas de filmes. Seus trabalhos para grandes cineastas como Hitchcock, Preminger, Kubrick e Scorsese são considerados absolutos clássicos.


Um dos seus trabalhos mais conhecidos são os créditos iniciais do filme 
The Man with the Golden ArmDe fato as latas do filme de Preminger ao serem entregues nos cinemas em 1955, traziam em anexo um bilhete para os projecionistas: “FAVOR ABRIR AS CORTINAS ANTES DA ABERTURA DO FILME”. É que até então era muito comum que as cortinas só fossem abertas após os créditos iniciais, que eram considerados muitas vezes entediantes para a audiência. Mas Preminger considerava os gráficos desenvolvidos por Bass parte integrante da obra.

Sua influência pode ser vista até hoje em vários trabalhos de ilustradores, tanto no cinema como na televisão, tanto em homenagens “oficiais” (original da produção) como “não-oficiais”. No caso de séries de TV, entre as vinhetas de aberturas “oficiais” destacam-se as de Mad Men (AMC) e de The Hour (BBC).

No sentido horário: detalhe da abertura de "Mad Men"; cartaz e detalhe da bela abertura de "The Hour.

Entre as “não-oficiais” criadas por fãs estão a abertura de Lost recriada por Hexagonall e a abertura de Mad Men recriada por Paul Rogers.

Lost Saul Bass style


Mad Men Saul Bass style



13 agosto, 2011

Promos de "Mad Men" ao redor do mundo

Enquanto contamos os dias para a nova temporada de Mad Men (programada para estrear dia 25 de março nos EUA), aqui estão alguns trailers promocionais produzidos por quatro canais de diferentes países:


Suécia: Kanal 9 "Mad Men in a Mad World"
De Tomas Sellin


Itália: Canal Fox "Un capolavoro di serie" ("Uma obra-prima de série")
De Luigi Vassallo





Holanda: UPC on demand
De Tony Coppin


Nova Zelândia: Prime TV Channel  "How Don are you?"
De Jared Isle


Também da Nova Zelândia: Mídia externa criada pela agência Draftfcb. Por ser realista demais para o gosto de alguns - e lembrar imagens do 11 de setembro - causou certa polêmica, mas ainda merece destaque pela ousadia e originalidade.



11 agosto, 2011

Estudos de Televisão: seis artigos acadêmicos brasileiros




Segue uma seleção de seis interessantes artigos acadêmicos na área de Estudos de Televisão publicados no Brasil nos últimos dois anos. Ao clicar em cada um dos títulos você será direcionado ao artigo completo em arquivo PDF.








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Esta seleção é apenas uma amostra dos temas que podem ser desenvolvidos dentro da pesquisa em Estudos de Televisão. Os títulos aqui apresentados foram originalmente publicados nos sites da Revista Famecos (PUC-RS), da E-Compós (da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação) e do Colóquio Internacional Televisão e Realidade (realizado em 2008 pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporânea da UFBA). Mais artigos podem ser encontrados em publicações nacionais e internacionais listadas aqui.

09 agosto, 2011

Meditations in an Emergency agora no Facebook


O Meditations in an Emergency agora também está no Facebook. Passe lá e dê um "curtir" para receber todas as atualizações do blog via Facebook, e ficar por dentro do debate em torno da mídia televisiva, incluindo estudos sobre a influência das mídias sociais no comportamento da audiência, análise de conteúdo de programas nacionais e internacionais, futuro da cultura transmídia, além de cursos, livros e eventos na área de produção audiovisual, estudos culturais e estudos de televisão.

07 agosto, 2011

A história da teledramaturgia brasileira

Em 2010 a TV brasileira fez 60 anos. O documentário TV Brasileira - 60 Anos de História, foi feito em comemoração a esta data. Ele apresenta a história da teledramaturgia brasileira, com curiosos depoimentos de diretores, autores, atores, e todos que ajudaram a fazer a TV nestas seis décadas.


"A teledramaturgia começou com o teleteatro. A estreia do gênero telenovela veio com Sua Vida me Pertence da TV Tupi, em 1951. Mas a novela diária, no formato que conhecemos hoje, surgiu com Edson Leite, ex-diretor da TV Excelsior. As novelas diárias definitivamente mudaram os hábitos da sociedade brasileira. E em 1979, Carga Pesada, da TV Globo, inaugurava as séries brasileiras apresentadas em episódios completos a cada semana."

Saiba mais sobre esta longa trajetória nos dois vídeos abaixo.

PARTE 1:


04 agosto, 2011

Filme? Websérie? Game? “INSIDE” é entretenimento 2.0



Artigo originalmente postado no blog O Café.



@ChristinaP887: AJUDEM-ME. EU FUI SEQUESTRADA. LIGUEM PARA A POLÍCIA. ISTO NÃO É UMA BRINCADEIRA. ESTOU REALMENTE ASSUSTADA.

Com este tweet, em 25 de julho de 2011, ChristinaPerasso deu a largada neste que é um dos projetos transmídia mais elaborados (e sinistros) da década. Insideque está programado para “concluir” hoje, é um thriller interativo patrocinado pelos gigantes Toshiba e Intel, onde as redes sociais são parte integral da trama.

Christina (Emmy Rossum) é uma jovem de Seattle que é sequestrada. Sem ter como escapar, sua única forma de contatar o mundo exterior é através de um laptop, deixado ali pelo seu captor, que quer que ela use a Internet para pedir ajuda. Através das redes sociais ela contata a sua mãe, Cathy, as amigas Emma Jennifer, além de Kirk (o misterioso ex-namorado) e um detetive particular. Novos personagens vão surgindo, postando mensagens, fotos e vídeos no Facebook, Twitter e YouTube, e todos eles interagem com o público (na primeira semana a página de Christina no Facebook conquistou mais de 20.000 seguidores). Em Inside, o público é convocado a ajudar, tornando-se assim parte da trama, costurada por uma série de enigmas sobre o passado da protagonista e complexas charadas que têm deixado muita gente acordada na madrugada, na tentativa de decifrá-las juntamente com participantes de fusos horários diversos.

Comentário aterrorizado da mãe de Christina ao reconhecer a foto da filha no background do bilhete.
A idéia central é experimentar o conceito de cinema social – destaco aqui o verbo “experimentar”. Afinal, todas as vezes que iniciei uma conversa sobre o tema, me deparei com uma questão linguística: qual o verbo certo? “Você está assistindo?” Não é bem o caso. “Você está jogando?” Também não. Afinal, não se trata de cinema no sentido literal, pois é seriado e participativo (e nem está listado entre os trabalhos de Emmy Rossum no IMDB). Mas também não chega a ser uma websérie, apesar de todos os episódios estarem online. Por isso talvez o verbo mais adequado, ao menos por enquanto, seja “experimentar”, como o próprio slogan já diz.

Chame de experiência social, ficção colaborativa, transmedia storytelling, inteligência coletiva, ARG, gamificação, twittertainment, branded content, chame do que quiser, buzz words não faltarão. Mas sejam quais forem as terminologias usadas, uma coisa é certa: “We’re not in Kansas anymore”, como diria Dorothy no Mágico de Oz.
Mais uma pista sinistra deixada pelo sequestrador.

Inside é uma forma de produzir e consumir entretenimento própria desta época, que está sendo chamada de “era da imersão”. Somos participantes ao invés de espectadores, somos produtores de conteúdo e não apenas consumidores. As linhas divisórias entre conteúdo e marketing, narrador e audiência, nunca estiveram tão embaralhadas. Estas novas narrativas participativas (que ensaiaram seus primeiros passos na campanha de lançamento do filme Batman – O Cavaleiro das Trevas) nos convidam a mergulhar em um faz de conta virtual, e como Dorothys às avessas, batemos três vezes nossos sapatinhos vermelhos. Não para voltar ao mundo real, mas sim para escapar dele. No lugar dos sapatinhos, precisamos apenas de uma conexão, um username e uma rede de contatos – exatamente as três coisas que o sequestrador de Christina Perasso permite que ela tenha acesso.

E tamanho foi o envolvimento gerado pelo projeto que um fan video acaba de ser postado no YouTube. Trata-se de um tributo, onde participantes de diferentes localidades agradecem às marcas Intel e Toshiba pela incrível experiência. Assista ao vídeo abaixo.



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01 agosto, 2011

Back to the Future - A televisão de amanhã, ontem



“(...) Não pense que os televisores permanecerão meros retransmissores de programas de redes nacionais e locais. Ele está se transformando um grande terminal centralizador, capaz de exibir imagens vindas de um número crescente de fontes, incluindo aparelhos de vídeo cassete com timers para gravar programas, além de mais de 40 canais de TV a cabo e jogos incrivelmente complexos que podem ser armazenados em disquetes.”

Esta é uma curiosa – e para nós, divertida – reportagem de 1980 da NBC, explorando a "televisão do amanhã”: informações na tela, tele-jogo, disquetes de 5¼ polegadas (que para quem não lembra tinham uma capacidade de armazenamento de 360Kb...), aparelhos para gravação e reprodução de vídeo, enfim, as possibilidades pareciam infinitas, e podiam até mesmo soar como ficção científica para alguns. Fechando o vídeo com chave de ouro, ALF, o ETeimoso, faz um cameo nos 5 segundos finais.

Não foi, porém, o precoce discurso sobre convergência nem a tecnologia (pré-histórica, aos nossos olhos) apresentada que mais me chamaram a atenção. O mais interessante foi observar o tom “olha-só-quão-longe-chegamos” do texto, o que me proporcionou um déjà vu às avessas: em 10 anos estaremos, da mesma forma, rindo de todo o hype gerado pelas atuais tecnologias. O termo “digital” talvez provoque o mesmo desdém que “analógico” provoca hoje. E alguém estará aqui escrevendo um post igualmente presunçoso sobre o quanto o pessoal de 2011 se achava super vanguarda com os seus tablets, seus televisores 3D e suas redes sociais.

Um recado para o pessoal de 2021: peguem leve no sarcasmo, tá? A vez de vocês vai chegar.



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