18 setembro, 2012

"Boa noite. Está no ar a televisão no Brasil"


Hoje completa 62 anos a primeira transmissão da TV brasileira.

No dia 18 de setembro de 1950, Assis Chateaubriand colocou oficialmente no ar a TV Tupi. "Boa noite. Está no ar a televisão no Brasil", anunciou Sônia Maria Dorce, então com 5 anos de idade, vestida de indiazinha (referência ao logotipo do canal). 

Foram poucos os que conseguiram assistir à célebre estréia. Afinal, havia apenas cerca de 200 televisores no país (todos importados dos Estados Unidos e instalados em São Paulo). Mas como sabemos hoje, a história mudaria a partir daquela data, mesmo que na época poucos conseguissem prever a força do meio e a dimensão de sua influência na sociedade tupiniquim.




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15 setembro, 2012

Game of Thrones ganha websérie criada pelos fãs



Fãs hardcore de Game of Thrones estão desenvolvendo uma websérie que se passa no universo ficcional de Westeros, mas que não possui nenhuma afiliação à HBO. Com o título de Dunk and Egg, esta websérie totalmente fan made é uma espécie de prequel para o livro A Song of Ice and Fire, o primeiro da saga de George R.R. Martin.

Mas para que esse "fan made transmedia dream" vire realidade, ele precisa de apoiadores. Por isso o projeto foi inscrito no site de crowdfunding Kickstarter e já arrecadou até agora 3.350 dólares. Restam mais 20 dias para doações, mas atenção: o projeto só acontece se alcançar o valor mínimo de 10.000 dólares.

Se quiser assistir a cenas do piloto, ou se tiver alguns dólares sobrando e quiser investir no projeto, visite o site e saiba um pouco mais sobre a trama, que se passa no século anterior ao da série da HBO. Doações menores darão direito a cópias em Blu-Ray do piloto e da trilha sonora. Os doadores mais generosos (acima de 500 dólares) poderão participar como extras e ter seu nome incluído nos créditos como produtor associado.

E pelo jeito a coisa vai decolar. Nos últimos 20 minutos enquanto escrevia esta postagem, o número de doadores pulou de 65 para 67. Desejo boa sorte de coração para a equipe. Como meus dólares estão escassos, meu apoio fica aqui através da divulgação. Só torço para que a emissora não cometa o mesmo erro da AMC com Mad Men, barrando a iniciativa por violação de copyright. HBO, por favor, não nos decepcione.





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07 setembro, 2012

Bate papo com Emily Mortimer



Nesta quarta-feira tive a oportunidade de participar, no New York Institute of Technology, de um screening da nova série da HBO, The Newsroom (HBO), do veterano Aaron Sorkin, seguido de um bate papo com Emily Mortimer, a atriz britânica que faz a personagem Mackenzie MacHale. Aqui estão os melhores momentos da conversa:


   - Ela aponta o script fantástico de Sorkin entre as principais razões para aceitar esse papel - já que sua experiência vem basicamente do cinema e do teatro.

   - Tendo crescido na Inglaterra, onde chove a maior parte do tempo, passava horas na frente da TV assistindo a filmes antigos na BBC 2 ao invés de brincar na rua. Além disso o seu pai, Sir John Mortimer, era um estimado roteirista da BBC (além de advogado, o que ela reconhece ser uma combinação muito estranha).

   - Ela adora Frank Capra e as comédias dos anos 40, e o ritmo frenético dos diálogos de The Newsroom a fez lembrar imediatamente do clássico Jejum de Amor (His Girl Friday) e da química entre Cary Grant e Rosalind Russell. O script também a fez lembrar de alguns de seus filmes favoritos, como Nos Bastidores da Notícia (Broadcast News) e Rede de Intrigas (Network). Outra comparação que fez foi com a série A Gata e o Rato (Moonlighting), mas essa ela morre de vergonha de dizer para Sorkin.

   - Também a fez lembrar das comédias de Shakespeare, que normalmente também trazem dois casais centrais, um mais velho e sofrido e outro mais jovem e cheio de inseguranças. Além disso, na sua opinião Sorkin escreve em verso, assim como Shakespeare. Não que existam rimas, mas ele tem uma dedicação especial ao ritmo e à melodia dos diálogos. Ela ri e brinca que talvez isto se deva ao fato de Sorkin ser apaixonado por musicais - na verdade existem várias referências a musicais em todos os seus roteiros.

   - O processo de seleção para o papel foi longo e assustador. Ela teve que fazer mais de quatro audições, para diferentes grupos de pessoas. Sentiu-se como se estivesse no X Factor, pois nunca antes teve que impressionar tantas pessoas. E a cada audição Sorkin enviava mais de 20 páginas para ela decorar.

   - Sorkin é extremamente controlador e apesar de trabalhar com uma equipe de roteiristas, é ele quem escreve cada uma das falas e quem aprova a mudança de cada vírgula no texto.

   - Quando questionada sobre sua personagem, Mackenzie MacHale, ela diz que seu grande desafio é representá-la como uma mulher forte mas ao mesmo tempo frágil. Personagens na TV hoje são multifacetados, o que ela acredita ser uma fantástica evolução, afinal ninguém é 100% mocinho nem 100% vilão, todo ser humano é um pouco de cada. Para ela, você pode ser uma pessoa sensacional e ao mesmo tempo ser um assassino, enquanto outro pode ser uma pessoa absolutamente terrível porém nunca ter recebido nem uma multa de trânsito na vida.

   - Se quiser conferir o talento e a versatilidade da atriz, não deixe de assistir aos filmes Bright Young Things, Lars and The Girl e Match Point.

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