Uma exposição para celebrar os 20 anos da cult series Twin Peaks abriu hoje, dia 12, em Los Angeles, por tempo limitado (apenas dois dias). O evento conta com obras de artistas plásticos como Glenn Barr, Tim Biskup, Scott Campbell, Amy Casey, Ryan Heshka, Jessica Joslin, Chris Mars, Elizabeth McGrath, Margaret Meyer e Eric White, além de trabalhos dos atores da série Grace Zabriskie (Sarah Palmer), Richard Beymer (Benjamin Horne) e do próprio diretor, David Lynch.
A série, assinada por Lynch e produzida por Aaron Spelling de 1990 a1991, foi considera um divisor de águas na história da televisão mundial. Não era comum na época, em especial na TV aberta americana, uma obra de tamanha complexidade. Além disso, seu tom era bastante sinistro para o horário das 9 da noite.
Foi nesta mesma época que surgiu uma nova modalidade de fã, bem mais devotado, consumista, e pronto para acolher uma linguagem mais cinematográfica na TV. Para este grupo estará sendo lançada uma linha de produtos da série (bem mais acessíveis do que as obras de arte que vão de 2.000 a 20.000 dólares), que incluem papel de carta do Hotel Great Northern, camisas do Big Ed’s Gas Farm e xícaras do Double R Diner.
Detalhes sobre a exposição e mais arte inspirada em Twin Peaks aqui.
Mountains, de David Lynch |
Um comentário:
Gostei muito de ver que pude encontrar uma mencao a grande serie de TV chamada Twin Peaks neste blog.
Este trabalho realmente foi um divisor de aguas em relacao ao status quo do formato pre-estabelecido das narrativas classicas anteriores em series de TV.
Os artificios utilizados por David Lynch para incitar o misterio, o suspense e as varias possibilidades de resolucao para o homicidio de Laura Palmer permitiram ao publico um grande grau de inferencia para com a narrativa.
Seguramente foi uma serie que dialogou com o imaginario de um grande numero de telespectadores que sentiam um vacuo na programacao de televisao por uma serie inteligente e com um grande teor psicologico.
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